domingo, 30 de dezembro de 2012

A história da arte que futuramente iremos contar (por Alvinan Magno)


A arte é a grande tradutora do espírito de uma época, no que se refere a cultura de um povo; Representa o principal meio de compreensão da história da humanidade! Imaginemos agora nossa sociedade 50 anos mais tarde! O que poderemos dizer para nossos netos sobre nossa arte, sobre nossos artistas?  

Daqui a 50 anos, podemos contar para os nossos netos das proezas musicais de Michel jiló ou das expressivas compreensões estéticas de Otavo Rima, artistas cuja poesia se pode equiparar a Shakespeare e a Goethe; Sendo suas melodias similares a autores clássicos; tais como Mozart, Beethoven, Handel, Wagner etc... A estética musical não se restringiria somente a esses dois, já imortalizados, compositores da musica universal brasileira. Nossos netos também devem compreender o verdadeiro significado musical do nosso espírito de época. Podemos contar-lhes dos bailes Phunkes, festa eruditas cujo principal objetivo consistia em dançar alegres valsas ao som de belos orquestrais clássicos. Nestes bailes predominava o bom gosto artístico e o refinamento moral. Havia casos de pessoas que se conheciam nestes bailes e posteriormente chegavam a se casar.

Nossos netos adorarão ouvir histórias sobre o Start, banda de Rock de altíssimo nível, cuja inovação musical trouxe uma dinâmica para a música contemporânea. Os Starts eram contra qualquer tipo de estereótipo; para eles a música deveria atingir essencialmente os ouvidos, promovendo assim sublimes sensações sonoras. Além de conceber a música como fenômeno puramente estético, eles acreditavam no poder desta como elemento de transformação social, sendo este um de seus principais objetivos.            

Podemos falar-lhes também das habilidades performáticas e demasiadamente inteligente de artistas como a Buxa Pimentel, que de muito contribuiu para as belas artes humanas, sobretudo para as artes infantis. O filme em que ela atuou como atriz principal “amor sagrado amor” foi um clássico do cinema nacional, indicado para toda a família. No filme Buxa representa uma bela donzela que, apesar de ser pobre, se apaixona por um aristocrata rico; O filme comove por sua sensibilidade, pela riqueza de detalhes e pela graça com que a personagem de Buxa sublima a sexualidade ao Status de sagrado; Daí vem o nome “Amor Sagrado amor”. Buxa era amiga de Aluviana Mitenes. Artista de grande prestígio, Mitenes foi a primeira modelo brasileira a se doutorar em Harvard, provando que estar na moda não é sinônimo de ignorância, superficialidade e mediocridade. Mitenes era uma profunda apreciadora das demais artes. Em um desses concertos eruditos, ela conheceu o músico Mico jegue, com quem teve um profundo envolvimento amoroso. Depois de alguns anos juntos, já não sentindo queimar mais a chama da paixão, ela sentiu saudades do Brasil e retornou. Aqui, não teve dificuldade em arrumar pretendentes, sendo bonita e extremamente inteligente, logo se enamorou de um grande empresário de uma importante rede Televisiva. Eles se casaram e aluviana conseguiu realizar seu sonho: apresentar um programa de altíssimo nível intelectual, conhecido como Hiper top! Aluviana buscou trazer os mais inteligentes cérebros da cultura mundial. Reunindo-os numa mesa redonda, estilo café filosófico, ela conseguia promover um diálogo extremamente culto, retratando temas como arte, filosofia, ciência, religião, política, etc...

 Podemos também contar-lhes sobre os dons retóricos do apresentador “antena”, um dos poucos jornalistas brasileiros que conseguiram desenvolver um jornalismo imparcial não sensacionalista, um verdadeiro artista.  Antena recebeu esse nome porque na data de seu nascimento, seu pai assistia ao jogo do Brasil na final da copa de 1950 e, devido as condições precárias do sinal televiso, teve que subir no telhado para arruma-la. Não obtendo êxito em seu propósito, ele fizera uma prece para São Jerônimo dos pigmeus, dizendo que se o santo restituísse o sinal, chamaria seu filho de antena. Bem, e assim foi feito: o sinal foi restabelecido, e o recém nascido recebeu um nome. Falando do jornalismo enquanto arte, não podemos esquecermo-nos de falar de Borges Kanguru. Este jornalista, respeitado em todo país (inclusive em Goiás), também de muito contribuiu para o jornalismo nacional. Kanguru era contra qualquer tipo de fanatismo sensacionalista; costumava dizer que tempestades jamais deveriam ser feitas em copos d’água. Kanguru é um nome artístico! Borges recebeu este apelido, pois vivia pulando de emissora em emissora; não porque fosse despedido por causar polêmicas desnecessárias, e sim porque era muito competente e todas as emissoras queriam fechar contrato como ele. Dai Borges Kanguru vivia pulando a procura de uma melhor oferta.   

Não podemos deixar de falar de nossos humoristas como “Varinha vastos”, que em busca de um humor inteligente, sempre foi contra piadas imorais e ponográficas; em toda sua carreira, ele não obteve um única multa de trânsito, tampouco esteve envolvido em processos judiciais. Outro exemplo de humorista digno de ser lembrado é Murilo chantilly. Este Artista era portador de uma eximia criatividade humorística; assim como Varinha Vasto não recorria a baixarias; O fato de seu humor possuir uma cultura extremamente fundamentada nasce do fato dele ser um profundo apreciador da literatura mundial. Outro comediante que conseguiu destaque, não somente por seu humor, mas pela sua persistência e superação, foi o ilustre Siriríca; Este celebre artista foi o primeiro comediante analfabeto a ganhar uma eleição, sem ter que propor um sequer projeto sério, contando apenas com as suas hilárias palhaçadas. Siriríca é mais um exemplo de brasileiros que provaram que mesmo não tendo a aptidão necessária para execução de um cargo e contando apenas com seu bom humor, conseguiram vencer na vida.

Nossos netos ficarão muito impressionados aos ouvirem histórias sobre nossos artistas religiosos. Estes talvez fossem os artistas que mais contribuíram para a conscientização da sociedade brasileira. Dentre eles, podemos falar-lhes de pastores como Waldir mancebo. Mancebo, um homem honesto, justo e temente a deus, foi um dos principais pastores que lutaram para a divisão social do dízimo.  Era partidário da ideia de que o dízimo deveria ser aplicado em obras sociais, não sendo apenas destinado a acumulação integral de pastores e igrejas. Ele chegou a mendigar pelas ruas como protesto a esses pastores mal intencionados que usavam a ideologia religiosa para alienar o povo brasileiro, enriquecendo a sua custa. Mancebo possuía uma rede de pastores fiéis a sua causa, tais como: Filas mala e falha, Delmarco Infeliciano e Casimiro del Tiago. Mala e falha e infeliciano foram os primeiros pastores a lutar pela causa homoafetiva, contribuindo para a legalização do casamento gay. Durante os vários manifestos sociais, eles, que sempre estavam juntos, descobriram que estavam loucamente apaixonados; E em outubro daquele mesmo ano, eles realizaram o primeiro casamento gay, legalizado pela constituição brasileira, sendo mala e falha, a noiva e Infeliciano, o noivo. Infeliciano se tornou ministro dos direitos humanos, fazendo de sua existência um reflexo da luta contra a homofobia, o machismo militarizado, os resquícios nazo-facistas e a alienação religiosa.

Seria uma insensatez histórica se não estendermos este assunto a nossos demais "artístas políticos". Tal como foi a figura de “Bazé Lirceu”, um político muito honesto, solidário e gentil.  Lirceu sempre lutou contra a corrupção, sendo um dos principais autores da lei “picha e limpa”, ao lado de outros gênios da política brasileira, tais como “Mané Babuíno” e “Moroni Serrilho”. Em meados de 2007, Lirceu foi acusado injustamente de chefiar um esquema ilegal que ficou conhecido como mesadão. Segundo o apresentador Antena, o mesadão surgiu de uma insatisfação dos políticos brasileiros com os seus salários, que na época era um dos mais baixos do país. Revoltados, eles organizaram um meio de equilibra-los. O mesadão seria uma forma de restituir mensalmente, mesmo que por debaixo dos panos, as injustiças que a constituição brasileira cometera em relação a seus políticos. Depois de mais de dez anos de Investigações e processos, o veredito foi dado. No final, Lirceu conseguiu provar sua inocência, processando o estado por aquela calúnia absurda. Do processo, ele recebeu uma indenização milionária; pela qual, adquiriu uma bela casa na praia; nela ele passou os seus últimos anos, com a consciência tranquila, depois de anos de trabalho em pró da nação.

Essas são só algumas das muitas belas estórias que podemos contar a nossos netos a respeito de nossa frutífera época.

Referencia bibliográfica:

Rede bobo de televisão